“Belém não tem estrutura, sequer aeroporto com grandes dimensões e um hub aéreo limitado”, alertaram os descontentes.
Mas o presidente Lula defendeu de pronto a ideia, pela importância do Brasil e da Amazônia sediarem o mais relevante evento ambiental do planeta, e colocar Belém no olho do furacão, que significa uma conferência dessa magnitude.
Um ano após o lançamento, a Chefe da delegação do Brasil em Dubai, onde acontece a COP 28, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fez o anúncio oficial confirmando Belém como sede da COP 30 e destacando o bioma amazônico como fundamental na preservação da vida em nosso planeta.
Vamos e convenhamos, é difícil realizar uma Conferência do Clima, e a COP 28, mesmo na rica e próspera Dubai, reunindo milhares de altas autoridades, assessores, parlamentares, jornalistas, ativistas do meio-ambiente, mostrou isso.
As queixas comentadas durante o evento pela imprensa mundial, davam conta da falta de água nas torneiras, desorganização, pavilhões distantes uns dos outros, e principalmente, gente demais.
O Pará mesmo levou uma comitiva considerável, até
para identificar eventuais gargalos, conhecer a complexa logística, para tentar fazer melhor aqui em 2025.
Além de promover altos investimentos em transportes, hospedagem, saneamento, pavilhões e segurança, Belém será o palco ideal para importantes debates acerca das mudanças climáticas que assolam o planeta terra, motivado muito pela insensatez humana que exaure nossas riquezas naturais de maneira avassaladora.
Que venha a COP 30.