Uma palmeira originaria da costa oriental da África que se expande na Amazônia paraense. A cadeia produtiva do dendê contribui na geração de emprego e renda, na recuperação de áreas degradadas e na manutenção da floresta, fortalecendo o setor produtivo do estado do Pará e mudando o cenário da agricultura familiar.
A recuperação de áreas degradadas na região Amazônica através do plantio de dendê emerge como um poderoso motor de empregos e renda. Mais de 100 empresas investem nesse cultivo na Amazônia paraense, consolidando o Pará como líder, responsável por 90% da produção nacional e gerando 20 mil empregos diretos, envolvendo mais de 240 mil pessoas.
Municípios como Moju, Tailândia e Tomé-Açu despontam nesse cenário. Produtores independentes, associados e cooperados, bem como grandes empresas, encontram no dendê uma alternativa econômica sólida. Em especial, a BBF, com mais de 75 mil hectares plantados, pretende alcançar 100 mil até 2026, impactando positivamente quatro grandes municípios paraenses.
A jornada de sucesso de produtores como Antônio Costa e Jacinete Lima, que ampliaram sua plantação de 10 para 20 hectares, destaca como o cultivo do dendê impulsiona economias familiares. Geraldo Calazans, dedicando 50 hectares exclusivamente ao dendê, revela a rentabilidade excepcional dessa cultura.
A BBF não apenas se destaca em volume, mas também investe no Sistema Agroflorestal, consorciando cacau e açaí. Com planos ambiciosos, pretende ser a maior produtora individual de cacau do mundo até 2030, tornando-se a maior produtora de óleo de palma da América Latina.
A industrialização do óleo do dendê, essencial em produtos globais como margarina, chocolate e cosméticos, atinge operações coordenadas da plantação à produção de biocombustíveis e energia renovável. Parcerias para Combustível Sustentável de Aviação e Diesel Verde evidenciam o compromisso com práticas sustentáveis, culminando na construção da primeira
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