Expedição Amazônia+ Muaná

Conhecida como a terra do camarão, Muaná abraça qualquer visitante com suas tradições culturais. Esse berço de pessoas hospitaleiras encanta nossos telespectadores no primeiro episódio da SEGUNDA TEMPORADA da maior Expedição Jornalística da Amazônia.

O nome do município de Muaná nasce a partir de uma tribo da região, remanescente da nação nheengaíba, que dominou o Marajó antes da chegada dos colonizadores. Tendo sua origem em uma fazenda particular que, por seu desenvolvimento, transformou-se em povoado, e em 1757 foi elevado à freguesia de São Francisco de Paula. A cidade é uma das mais antigas da região e marcou seu nome na história do Pará ao ser a primeira do estado a aderir à independência do Brasil.
Durante a revolta da cabanagem serviu de refúgio para os cabanos, que em 28 de Maio de 1823 travaram uma batalha que durou mais de 4 horas, afugentando os coronéis do império. A vitória se deu na área onde se encontra à frente da cidade e a data até hoje é comemorada por sua população.
A cidade que ocupa o lugar de quarto município mais populoso do Marajó, com mais de 37 mil habitantes, tem sua economia voltada para o comércio da pecuária extensiva, cerâmica, pesca e principalmente do extrativismo vegetal. Suas inclinações comerciais fazem do município de Muaná o quarto maior produtor de açaí do estado, o beneficiamento do fruto é feito em diversos pontos de sua sede, assim como nas localidades ribeirinhas. Outro ponto importante na economia muanense é a grande produção de palmito, concentrada na fábrica localizada às margens do rio Patauateua, que produz cerca de 300 caixas do produto por dia, gerando emprego e renda a centenas de famílias da região.
A “Flor do Marajó” recebe cerca de 30.000 turistas no período entre Maio e Junho, época da maior festa cultural da ilha do Marajó: O festival do camarão. A mais de 30 anos o evento ressalta os aspectos culturais da cidade de Muaná, tais como o artesanato com a fibra de tururi e o carimbó de pau e corda do grupo regional ‘Os Muanãs’.
Para além dessa cultura viva, a parte histórica tão igualmente rica em sua carga cultural habita em Muaná através das ruínas do antigo engenho, do palacete centenário (ambos na ilha do Palheta) e da igreja de São Francisco de Paula na praça matriz, que é considerada uma das mais antigas construções do arquipélago marajoara.
As ilhas, as belas praias paradisíacas e os campos naturais de Muaná tornam – se um bom refúgio para quem gosta dos encantos da natureza. O Rio Muaná que banha a cidade é o primeiro ponto para um passeio ecológico, a paisagem é bem diversificada e exuberante, com muitos igarapés e praias de água doce, além de uma grande variedade de peixes e pássaros. Outra belíssima opção é a inexplorada ilha da pescada, onde o visitante pode usufruir de uma praia banhada pela Baía do Marajó, assim como na Ilha do Mandií que também apresenta duas ótimas opções para turismo: As praias fluviais do Mandií e do Farol. Já às margens do Rio Cajuúba encontra-se o porto de Mocajatuba, muito procurado tanto por moradores como por turistas.
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