Feira do Pescado garante produto de boa qualidade e com preços justos ao consumidor e antecede o IFC Amazônia em Belém

 Feira do Pescado garante produto de boa qualidade e com preços justos ao consumidor e antecede o IFC Amazônia em Belém

Cinco setores da Região Metropolitana de Belém receberão mais uma edição da Feira do Pescado, um evento tradicional da Semana Santa que busca comercializar os principais produtos do cardápio do povo católico paraense a preços mais acessíveis. A feira acontecerá nos dias 16 e 17, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), nas pessoas do secretário Giovanni Queiroz e do secretário adjunto Wandenkolk Gonçalves. O órgão também apoiará o evento em cerca de 60 municípios do Estado.

Visando garantir o melhor atendimento ao consumidor, a Sedap reuniu, nesta quinta-feira, 10, representantes de órgãos públicos parceiros para definir a participação de cada entidade dentro de sua esfera de ação. O encontro contou com a presença de servidores da Polícia Militar, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedcon), da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade de Belém (SEGBEL).

A Sedap foi representada pela Diretoria de Pesca e pelas Coordenadorias de Pesca e Aquicultura.

Durante a reunião, que também contou com a presença dos prefeitos de Cachoeira do Arari, Jaime Barbosa, e de Muaná, Paulo Pantoja Barbosa (Birizinho), foram discutidos detalhes sobre a logística do evento, com o objetivo de garantir o melhor atendimento possível ao público e a organização do trânsito nas proximidades dos locais onde serão instalados os postos de oferta de pescado. As localidades incluem o estacionamento do Centur, as Usinas da Paz do Icuí e do Guamá, o estacionamento da sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Aldeia Amazônica, na Pedreira.

O diretor de pesca da Sedap, Orlando Lobato, informou que serão oferecidas, em todo o Pará, cerca de 300 toneladas de pescado, com uma estimativa de venda de 30 toneladas apenas em Belém. A secretaria conta com a participação de mais de 60 municípios na programação, abrangendo todas as regiões de Integração do Pará.

Jaime Barbosa, prefeito de Cachoeira do Arari, destacou que o Marajó se destaca como um dos principais polos pesqueiros do Pará.

Por sua vez, o prefeito Paulo Pantoja, conhecido como Birizinho, acompanhado do secretário municipal de planejamento de Muaná, Birí Magalhães, afirmou que os rios e furos da região são fontes inesgotáveis de alimentos.

IFC

Entre os dias 23 e 25 deste mês, será realizada em Belém, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a segunda edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Amazônia). O evento reunirá profissionais do setor, empresários, instituições acadêmicas, pescadores e aquicultores, representantes de órgãos públicos e investidores dos países que compõem a Amazônia Legal. A programação conta com a parceria do Governo do Estado, por meio da Sedap, e deve reunir um público de mais de 5 mil pessoas.

O presidente do IFC Amazônia, Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca, esteve reunido na sede da Sedap, em 19 de março deste ano, com o secretário-adjunto Wandenkolk Gonçalves para alinhar os preparativos para a segunda edição do evento.

Segundo Gregolin, a programação incluirá uma feira de tecnologia de negócios com mais de 80 empresas representando as diversas regiões do Brasil, além de um congresso internacional com mais de 60 conferencistas de renome nacional e internacional.

“É um evento que visa discutir as temáticas do setor de pesca e aquicultura, contribuindo para o desenvolvimento das atividades na Amazônia e atraindo investimentos para o Pará e para a Amazônia, essencial para o fortalecimento dessa cadeia tão importante”, informou Gregolin.

Entre as novidades deste ano, ele anunciou a realização simultânea do Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca.

“Confirmamos que a palestra de abertura será realizada pelo diretor de pesca da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), QU Dongyu, que estará presente ao evento. Teremos também a presença do governador do Estado, Helder Barbalho, que tem apoiado muito o evento. Sem o apoio do Governo do Pará, seria inviável realizar essa iniciativa”, afirmou Gregolin.

PRÉ-COP

O IFC Amazônia, como observou o secretário Wandenkolk Gonçalves, será um evento que antecederá a COP em Belém e estará alinhado com as estratégias e soluções em busca de atividades mais sustentáveis.

Ele lembrou que na última Conferência, realizada no Azerbaijão (COP 29), o chefe do Executivo do Pará esteve reunido com o presidente do IFC, finalizando os detalhes para a realização do evento de abril em Belém.

“Como o IFC reunirá muitas pessoas, especialmente profissionais ligados à aquicultura e à pesca de maneira geral, tenho certeza de que essa estrutura sobre pesca, pescado, agricultura e, acima de tudo, geração de renda e emprego será um dos ícones da COP 30, que será realizada em novembro em Belém”, avaliou Gonçalves.

O secretário acredita que a segunda edição do IFC será ainda mais bem-sucedida, não apenas por ser um evento realizado no ano da COP 30, quando todas as atenções estão voltadas para Belém e para a Amazônia, mas também pelo apoio que o evento está recebendo.

“Principalmente do governador Helder; já está praticamente tudo pronto e teremos a participação de muitos profissionais da melhor qualificação, tanto em nível nacional quanto internacional, que virão nos ajudar. Como a pesca, de forma geral, é um dos pilares da economia deste Estado, é oportuno trazermos esse congresso mais uma vez a Belém. Os resultados visam, principalmente, a COP 30. É preciso preservar produzindo e produzir preservando, que é o slogan que criamos para este congresso”, concluiu o secretário.

Além do Governo do Estado do Pará, por meio da Sedap, o IFC Amazônia conta com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura, da Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), da Pexie BR (Associação Brasileira da Piscicultura), do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Fepa (Federação dos Pescadores do Pará) e do Sinpesca (Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá).

Por REGINALDO RAMOS e ROBERTO BARBOSA /R3 Comunicação

Fotos: R3 Comunicação

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