POR PEDRO MEDINA
Reunidos na sede da Sudam na manhã da última sexta-feira, representantes do Coletivo Popular do Marajó formado pelo Comitê Juntos na Mesma Canoa, Institutos Amary, Marajó de Cultura, e Movimento Marajó Forte, acordaram, com apoio da Sudam, cobrar do Governo Federal a imediata execução do Plano Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Arquipélago, aprovado há cerca de um ano porém jamais executado.
O coletivo destaca que parte dos recursos federais do Fundo Amazônia, coordenado pelo BNDES, deve ser carreado para cumprir as metas de políticas públicas mencionadas no Plano.
As prioridades contemplam investimentos em saúde e educação básica, saneamento e sistemas de abastecimento de água, conclusão e implantação do sistema de energia elétrica em cinco municípios ainda não atendidos e placas de energia solar em comunidades isoladas.
Segundo o superintendente da Sudam, Paulo Rocha, o Conselho Deliberativo da entidade já aprovou um tratamento diferenciado para o Marajó com vistas a melhorar os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), e do Ensino Básico (IDEB), considerados os menores do país.
As entidades apontam que o BNDES deve instalar um escritório na sede da Sudam para desenvolver esses programas em comum acordo com lideranças populares, Prefeituras, e Governo do Estado, que definitivamente têm uma visão global das carências e prioridades de mais de 600 mil pessoas que vivem no Marajó.
Segundo Murilo Guimarães do coletivo popular. as ações desenvolvidas por Ministérios do Governo Lula sao importantes mas com funções limitadas à progressão social, enquanto o Marajó carece de políticas desenvolvimentistas que passam pela criação de empregos, renda, turismo, produção agropecuária e rodovias que interliguem algumas regiões do arquipélago.
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