Adepará informa aos produtores sobre ações para evitar a entrada da praga Vassoura de Bruxa da Mandioca no Estado do Pará

 Adepará informa aos produtores sobre ações para evitar a entrada da praga Vassoura de Bruxa da Mandioca no Estado do Pará

Da R3 COMUNICAÇÃO

Se depender das ações da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará – ADEPARÁ, a praga da Bruxa de Vassoura da Mandioca, que já é confirmada no vizinho Estado do Amapá, não entrará no solo paraense, e se entrar, aqui todos estão preparados para dar a resposta correta, técnica e definitiva para acabar com o problema, inclusive aumentando mais ainda a produção. Estas são palavras de Lucionila Pimentel, diretora de Defesa e Inspeção Vegetal durante encontro realizado na manhã desta quinta-feira, 13, no auditório da Agência com a presença de produtores rurais, agropecuaristas, agricultores familiares e várias autoridades do setor que fizeram esclarecimentos acerca do problema.

Entre os presentes estavam no evento Jamir Macedo, diretor geral da Adepará; Cassio Pereira, secretário de Agricultura Familiar do Pará – SEAF; Edson Jr, superintendente da Superintência do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no Pará; Lucionila Pimentel e Thaís Leão, fiscal estadual agropecuária.

O evento “Vassoura de Bruxa da Mandioca – Ações Emergenciais de Defesa Sanitária”, mostrou aos participantes as ações emergenciais de combate à doença causada pelo fungo Rhizoctonia theobromaea, que já está presente no Amapá, onde foi decretada emergência sanitária pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Em formato presencial e remoto, com transmissão pelo canal oficial da ADEPARÁ no YouTube, o encontro reuniu representantes de mais de 60 entidades que integram o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS).

Durante o evento, também aconteceu a 5ª Reunião do Conselho, que debateu acerca da atuação dos órgãos oficiais nas ações de enfrentamento da doença para evitar a introdução do fungo no território paraense.

Para manter o Pará livre da doença, a ADEPARÁ publicou em fevereiro uma norma restringindo o trânsito de materiais vegetais de mandioca vindos do Amapá, irá realizar levantamentos emergenciais para detecção da praga em 28 municípios, selecionados a partir da proximidade com o Amapá e pela produção expressiva de mandioca, e também iniciou o levantamento das rotas de risco, colocando em alerta os postos fixos de fiscalização agropecuária localizados em Almerim, Porto de Moz, Gurupá e Breves, geograficamente próximos do Amapá.

No Amapá, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (DIAGRO) atua para frear a disseminação do fungo. O estado criou uma força tarefa e montou barreiras fitossanitárias ao longo da BR 156 com apoio da PRF e do Exército. Também foram intensificadas as ações de educação sanitária nas aldeias indígenas e nos seis municípios afetados.

Fotos: Roberto Barbosa/R3 Comunicação

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