Dia Internacional da Mulher

POR PEDRO MEDINA
R3 Comunicação
Cantada em versos e prosas, reconhecida por seu papel agregador e até mantenedor da família, a mulher vem ocupando espaços em todos os segmentos sociais, políticos e empresariais, sendo responsável por 49% da manutenção dos lares brasileiros, segundo dados do IBGE.
Mas, nem tudo são flores nesses tempos tormentosos que assolam nossa sociedade.
O Brasil está entre os cinco países do mundo com maior índice de feminicídios, atingindo principalmente mulheres negras e jovens.
A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta o Brasil como país altamente machista, com 81% de homens que praticam violência doméstica, assédio sexual e moral, exploração de mão de obra feminina e desvalorização da figura da mulher perante a sociedade.
E essa violência acontece em todas as camadas sociais, porém da classe média para cima, as mulheres ficam caladas e não denunciam, a fim de preservar os filhos e o núcleo da família.
Já as mulheres de baixa renda têm mais coragem de gritar e fazer escândalo, inibindo seu agressor que teme a Lei Maria da Penha.
E apesar de tudo isso, as mulheres são maioria nas universidades brasileiras, ganham cada vez mais espaço nos mercados de trabalho; com menor remuneração, vêm ocupando funções que antes eram somente para os homens, como nas Forças Armadas, e conseguem gerir o emprego, a família e os afazeres domésticos, uma verdadeira epopeia matriarcal.
Por essa coragem, brandura e determinação, que esta coluna presta sua solidariedade e admiração às mulheres independente da classe social, do campo ou da cidade. Todos dependemos delas para chegar a este mundo e Maria, Mãe de Jesus, criou seu filho e o guiou para ser o salvador da humanidade que aprendeu a lição e jamais deixou de tratar homens e mulheres com o mesmo amor e compaixão. Viva as mulheres, razão do nosso existir!
Imagem ilustrativa