A força do homem em relaçao à inteligência artificial

POR PEDRO MEDINA

O renomado neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, autor de vários livros como “O verdadeiro criador de tudo”, afirma sempre que a I. A. nem é inteligente nem tampouco artificial, e que a inteligência  é  humana e orgânica.

Nicolelis afirma que nossas existências, em milhares de anos de evolução, afetam nossa maneira de ser e de se comportar porque foi criada pelo processo de seleção natural. defendida por Darwin, e que o digital e o analógico, convivem desde os anos 50 do século passado, sempre comandados por programadores  humanos ou seja, a máquina é artificial e a inteligência que está por trás delas é humana.

O cientista assevera que a I.A. representa um risco para a humanidade e também para as relações de trabalho, que vêm mudando com o intenso processo de automação.

Mas defende que o homem mantenha sua capacidade de pensar que começa a declinar com a facilidade que os computadores fazem os trabalhos nos diversos segmentos da indústria, da medicina, comunicação, educação e esportes.

“Vivemos um declínio cognitivo com a diminuição de nossa capacidade de raciocinar, e isso atrapalha o processo de evolução cerebral que vem de nossas ancestralidades. Já não compomos canções, não decoramos números nem estudamos tabuada e o cérebro deixa de ser dinâmico com textos colados da internet através da I. A.”atesta ele.

Em meio a essa nova ordem de vida moderna, Nicolelis afirma que nenhum sistema irá superar a mente humana e que nossos problemas graves as máquinas não irão solucionar. Que os algoritmos muito utilizados em todo os setores da economia mundial são criados por homens e esses sim devem ser responsáveis e investir na valorização da espécie humana.

Isso porque somos resultado de nosso passado longínquo e não de um futuro que sequer vislumbramos.

“A humanidade tem que investir nas artes, nas ciências, valorizar a relações de trabalho, fugir de aparelhos que limitem nossas capacidades cognitivas que garantiu por tanto tempo nossa permanência no planeta. Ou a sociedade se une ou iremos nos destruir”, profetiza.

Foto: Reprodução


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