Pará assume a vanguarda no setor de perfumes e cosméticos

A Federação da Indústria do Pará (Fiepa) inaugurou em sua própria sede, a Vitrine de Indústria, um espaço para exposição do que o setor produtivo tem de melhor a oferecer ao Brasil e exterior. A Vitrine vem destacando a produção de cosméticos e fitoterápicos de empresas que compõe o projeto Amazon Pele, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos, Farmacêuticos e Perfumaria.
A exposição destaca produtos como perfumes, xampus, hidratantes, óleos corporais e outros itens fabricados com matérias primas da Amazônia.
Empresários como Nilson Azevedo e Fátima Chamma, além do presidente da Fiepa, Alex Carvalho, destacaram a importância do setor para a balança comercial paraense, com exportações que bateram a casa de US$ 1, 2 milhões, com perspectiva de multiplicar esse número em alguns anos, pela capacidade empreendedora do grupo, e da qualidade dos produtos que vêm obtendo grande sucesso no mercado.
“Nosso setor tem expertise, matérias primas diferenciadas, parque industrial montado e estamos prontos para ganhar os mercados nacional e externo pois nunca estivemos tão fortes no segmento e com apoio da Fiepa iremos ainda mais longe”, avalia Nilson Azevedo, presidente do sindicato da categoria.
O espaço da exposição Vitrines exalava nossos tradicionais odores como os amadeirados, cítricos, mentolados, de priprioca, castanhas, patchuli, além de mel de abelhas e seus subprodutos.
O Pará tem tradição de produzir perfumes, sabonetes e óleos aromáticos, porém nunca esteve tão perto de absorver o mercado nacional e o setor de exportações como agora, com as indústrias bem estruturadas de olho no futuro.

TRADIÇÃO EM PERFUMARIA

A tradição do Pará na produção de perfumes, sabonetes, e óleos, iniciou-se no século passado com Oscar Jose Chamma, que formou-se em química industrial, sendo pioneiro na produção em escala.
Além de utilizar matérias primas regionais, Oscar importava insumos da França e Alemanha, que ele adicionava com maestria, tornando o produto final em perfumes únicos e exóticos.
Nesse mesmo período, sugia o sabonete Phebo, criados pelos primos Mário e Antônio Santiago.
O sucesso foi imediato pela diversidade do aroma que reunia essencias como pau rosa, e especiarias como sândalo, cravo da índia, canela de madagascar, dentre outras.
Nessas décadas, as indústrias do setor prosperaram e a abertura da Vitrine, na Fiepa, veio demonstrar a diversidade e qualidade da perfumaria paraense e seu potencal pra alcançar grandes mercados. (Pedro Medina)

Fotos: Imprensa Fiepa/Divulgação


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