Governo chinês vai investir 280 bilhões de reais no Brasil

Por Pedro Medina

No dia 15 de agosto passado, Brasil e China celebraram 50 anos de relações diplomáticas e aproveitaram para celebrar acordo de 280 bilhões de reais de investimentos em infraestrutura, energia limpa, ferrovias e linhas de transmissão.

Destacamos a construção da ponte da cidade de Salvador até a Ilha de Itaparica; a ferrovia ligando Campinas à cidade de São Paulo em uma hora de duração; distribuição de energia interligando os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, outra rede de alta tensão para atender os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás e no Pará, com a construção da chamada Ferrogrão, saindo de Sinop, no Mato Grosso, até Itaituba, no porto de Miritituba, com pouco mais de mil quilômetros de extensão.

A China tem interesse na grande produção de energia eólica e solar na costa do Nordeste, especialmente no Rio Grande do Norte, mas também em hidrelétricas, em hidrogênio verde e também petróleo e gás natural.

Os chineses desenvolveram super baterias que viajam em imensos containers, são abastecidas nos portos do nordeste, onde há abundância de energia renovável, e retornam para o país asiático, onde essa carga é consumida nas indústrias e residências. Um grande negócio da China.

Todos esses projetos irão gerar milhares de empregos, fortalecer a indústria pesada, melhorar a mobilidade do país e promover o crescimento do turismo, das exportações e a ampliação dos sistemas de energias renováveis, que irão fazer do Brasil o país com maior sustentabilidade para diminuição de gases do efeito estufa no Planeta Terra.

A China quer ainda ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, através de ferrovia, saindo do Porto de Santos, passando pela Bolívia até o Chile, atingindo os portos de Arica e Iquique.

Seria uma ferrovia de integração geopolítica, com forte impacto nas exportações do nosso continente para outros, que diminuiria o tempo de viagem em até 12 dias, tornando nossos commodities muito mais competitivos.

E os chineses querem executar tudo isso no menor tempo possível, como é do hábito deles!

Foto: Divulgação


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