Deve ser divulgada, em breve, a decisão do pedido da Petrobras para realizar estudos na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, informou na quarta-feira, 19, o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho. Segundo o executivo, “as equipes do Ibama e da Petrobras estão dialogando, complementações estão sendo feitas. Enfim, a gente espera que logo a gente tenha obviamente uma decisão em relação a esse caso”, disse em entrevista à CNN Brasil.
A Petrobras tenta aval ambiental para perfurar poços na região e seguir as pesquisas para comprovar as reservas e verificar se há viabilidade comercial de produzir na área. A permissão se refere a um teste pré-operacional para analisar a capacidade de resposta da Petrobras a um eventual vazamento. Nesta 4ª feira (19.mai), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu o licenciamento para pesquisas em busca de petróleo na região e afirmou que construirá, junto da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, uma saída para a Margem Equatorial.
“Companheira Magda, vamos, sim, construir, junto com o Ibama, uma solução técnica e um caminho ambientalmente seguro para a nossa Margem Equatorial”, afirmou o ministro durante a cerimônia de posse da nova CEO da estatal, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
MARGEM EQUATORIAL
A Margem Equatorial compreende toda a faixa litorânea ao norte do país. Tem esse nome por estar próxima da Linha de Equador. Começa na Guiana e se estende até o Rio Grande do Norte. A porção brasileira é dividida em 5 bacias sedimentares, que juntas têm 42 blocos. São elas:
Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará; Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão; Barreirinhas, localizada no Maranhão; Ceará, localizada no Piauí e Ceará; Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte.
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